Não é comum que em um círculo de amigos adolescentes surja o assunto: economia. Nós jovens, que somos o futuro do país, não conversamos sobre a economia. Isso acontece por não estarmos informados sobre o tema ou por não ser conveniente e propício ao momento falar. Ainda assim, não devemos negligenciar e ignorar um assunto que tanto muda nossas vidas.
A economia está presente em muitas coisas do nosso dia-a-dia e nos influencia diretamente. Quando vamos receber ajuda de custo do pai (vulgo mesada), planejamos como e com o que gastá-la. Mas há meses que a taxa de inflação ascende mais do que o esperado, e, proporcionalmente, os preços no shopping sobem. A única que não sobe é a mesada.
A todo o momento, os números do Tesouro Nacional oscilam. São compradores e vendedores negociando constantemente, e esses, possivelmente, são nossos pais, amigos, conhecidos e desconhecidos. Na Bolsa de Valores, o dinheiro “passa no ar” em forma de títulos indo e vindo, pulando de país para país. A economia não está presente apenas em grandes negociações. Na compra de um simples pirulito, a “bola de neve” (que é como Warren Buffet, o homem mais rico do mundo atualmente, denomina e resume economia) rola e influencia vários setores. Ela vem rolando do topo (grandes negociações) e chega ao fim da montanha, mudando muita coisa no micro (mesada).
Mas como falar de economia sem falar em dinheiro? E em dinheiro sem falar de trabalho? Uma boa aparência e qualificação adequada são atributos básicos para se conseguir um bom emprego. Passam-se os anos e o mercado de trabalho fica mais concorrido e exigente. Devemos pensar agora em estudar, nos graduar e, principalmente, ter disposição no futuro para trabalhar e mover a economia global.
Deixemos a economia tomar conta de nossas conversas e que contextualizemos mais e mais assuntos como carreira profissional, cursos superiores; enfim, futuro… no nosso cotidiano. E já que ela nos domina, por que não incluí-la em nossos assuntos nas rodas de discussão?